
Vitória, ES, Brasil, 1992
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Sua prática artística se materializa em diferentes suportes, técnicas e escalas, com uma pesquisa atenta em torno da cor azul, que pode estar relacionada tanto com as paisagens da cidade-ilha onde nasceu, como com aspectos da história da pintura. Sua obra é atravessada por questões ultramarinas de presença e ausência, tão caras à diáspora Atlântica. Sua produção também é entrecruzada por algumas experiências, como a prática de pintura urbana e a arte educação; além da participação em programas de residências artísticas, como: Angola AIR – Espaço Luanda Arte (2022); Outra Margem (2021); Vila Sul – Instituto Goethe de Salvador (2020); e Malungas (2018), com a artista brasileira Rosana Paulino.
Exposições individuais recentes incluem: “Ultramar”, curadoria de Lucas Albuquerque, Casa Museu Eva Klabin, Rio de Janeiro, RJ (2023); “Das promessas que a gente fez”, com texto crítico do curador Marcelo Campos, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, RJ (2022).
Exposições coletivas recentes incluem: “Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira”, Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro (2023-2025); “Um defeito de cor”, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro; Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira – MUNCAB, Salvador; e Sesc Pinheiros, São Paulo (2022-2025); “Crônicas Cariocas”, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro (2021-2022); “Outros Ensaios para o Tempo”, Galeria Nara Roesler São Paulo, em parceria com a Portas Vilaseca Galeria (2021); “Enciclopédia Negra”, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo (2021); “Atenção Para o Refrão”, Instituto Goethe, Salvador (2020) e “Foram os Homens e as Mulheres Negras que Construíram a Identidade Nacional – Vidas Negras do Brasil”, Museu Afro Brasil, São Paulo (2020).
É graduada em Artes Visuais (Licenciatura) pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Suas obras fazem parte de importantes coleções institucionais, entre elas: Pinacoteca do Estado de São Paulo; Inter-American Development Bank – IDB Art Collection (Washington DC, EUA); Museu de Arte do Rio – MAR; Inhotim e Mucane – Museu Capixaba do Negro.
Em 2021, Carvalho foi indicada ao Prêmio Pipa.

Fogo Corredor reúne 20 artistas de diferentes gerações e linguagens e marca o encerramento da programação da Portas Vilaseca em 2025. Com curadoria de Lucas Albuquerque, a mostra apresenta artistas representados pela galeria e convidados de diversas regiões do país, incluindo Guerreiro do Divino Amor, Rayana Rayo, Thiago Martins de Melo, entre outros.
Em uma expografia provocante, Fogo Corredor nasce da reflexão em torno de histórias populares e encantarias associadas ao fogo. É o caso da lenda que dá título à mostra: um ser sobrenatural feito de fogo, integrante de crenças populares do Norte e Nordeste do Brasil, cujas narrativas o associam a almas de pessoas mortas que retornam para assustar, queimar ou perseguir suas vítimas.







































