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PRÓXIMA EXPOSIÇÃO: REGINA JOSÉ GALINDO APRESENTA “PRIMAVERA DEMOCRÁTICA” EM JUNHO
PRÓXIMA EXPOSIÇÃO: REGINA JOSÉ GALINDO APRESENTA “PRIMAVERA DEMOCRÁTICA” EM JUNHO
06.05.2025

A artista guatemalteca Regina José Galindo realiza sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro a partir de 7 de junho, na Portas Vilaseca. Com curadoria de Daniela Labra, Primavera Democrática apresenta vídeos e fotografias de ações realizadas entre 2017 e 2025 em diferentes cidades do mundo, traçando um panorama da produção de Galindo, referência internacional na arte da performance.

Além da exposição na galeria, o público terá a oportunidade de acompanhar uma performance inédita da artista em um espaço público no centro do Rio de Janeiro, no dia 3 de junho, às 10h. A ação, que leva o nome da mostra, propõe uma crítica direta às persistentes taxas de violência contra a mulher, mesmo em países considerados democráticos e estáveis.

“Primavera Democrática” faz parte do calendário especial de ações e projetos expositivos que celebram os 15 anos da Portas Vilaseca em 2025.

Em breve, mais informações!


Serviço

Primavera Democrática – Regina José Galindo
Curadoria: Daniela Labra
Abertura: 7.06, sábado, 16h – 20h
Período da exposição: 7.06 – 26.07.2025
Performance: 3 de junho, 10h – Praça da Harmonia, Gamboa

Nascida em 1974 na Cidade da Guatemala, onde vive e trabalha, Regina José Galindo desenvolve uma obra profundamente marcada pelas violências estruturais da sociedade latino-americana, com foco em temas como os direitos humanos, o feminicídio, a herança colonial e as desigualdades sociais. Em 2005, recebeu o Leão de Ouro na 51ª Bienal de Veneza por sua performance “¿Quién puede borrar las huellas?”, na qual percorreu descalça as ruas da capital guatemalteca deixando pegadas de sangue, em protesto contra a impunidade e o passado político violento de seu país. Desde então, vem participando de grandes exposições internacionais, como as Bienais de Veneza, São Paulo, Havana, Sharjah e Istambul, além de ter apresentado seus trabalhos em instituições como o MoMA (Nova York), Tate Modern (Londres), Centre Pompidou (Paris) e Guggenheim (Nova York).

Com uma linguagem artística que utiliza o próprio corpo como instrumento político, Galindo constrói ações impactantes que tensionam os limites entre arte, denúncia e ativismo. Sua produção tem sido fundamental para o debate contemporâneo sobre gênero, violência e os mecanismos de poder nas sociedades latino-americanas.

Foto: Juan Esteban Calderón (Performance: Guatemala Feminicida, 2021)

 

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